C.R.E.D.O.

O The Old Man, esse ser diabólico, lançou o repto. O Çenaiper, outro que tal, mandou-me um mail. E eu aderi na hora à "Comissão Reguladora para a Extinção dos D'zrt e Outros" (C.R.E.D.O.)

Se foram os D'zrt que disseram:

"Sempre que sacas uma música estás a contribuir para que os nossos concertos acabem"

O nosso apelo é muito simples:

Liguem o emule e saquem músicas como se não houvesse amanhã!!!

e depois, vão ter com os meninos da banda da moda com o vosso resumo de tráfego e digam-lhes:

"Tázaber?? Era os concertos que ias dar e já não podes!"


O mundo sem os D'Coisos era um mundo melhor!
Adere já também...

Please...

... digam-me que estou a sonhar que que não é já segunda-feira!

Meio a brincar…

A culpa é tua, Pedro.
Começaste a passar todos os dias esta música e fico com vontade de dar ao pezinho logo de manhã. Fabuloso, este hino de apoio à selecção de Trinidad and Tobago. Vindo de uma equipa que não tem sequer equipamento alternativo, em que a maioria dos jogadores são amadores e que, segundo o capitão, devia passar à fase seguinte porque tem os jogadores mais bonitos, o diabo da música põe-nos a mexer com um sorriso nos lábios. E a manhã até parece que corre melhor.

Meio a sério...

Voltou a febre das bandeirolas e estandartes.
Foi bonito, durante o Euro. Eu estava em Cabo Verde quando começou e, quando aterrei na Portela e apanhei um táxi que atravessou meia Lisboa, emocionei-me um pouco por não estar de todo à espera de tal comportamento do povo português. E nos dias seguintes percebi que não era só Lisboa mas sim o país inteiro a mostrar a quem nos visitava que, mesmo que não ganhássemos, a festa era genuinamente nossa.
Mas desta vez não somos anfitriões de nada.
E lá voltaram as bandeiras nas janelas, nos carros, nas t-shirts e em todo o lado que o tuga se lembra. Com tanta convicção que toda a gente se esquece do essencial.
Que os combustíveis continuam a subir ( Chuta Cristiano, força!)
Que o crescimento continua a ser negativo ( Ah Ricardo, desta vez vais defendê-las todas)
Que o fim do mês cada vez está mais longe ( Figo, continuas a jogar como nunca! És um herói...)
No meio de tantas emoções, até a vida se torna mais fácil, porque esquecida.
Isto começa a raiar os países terceiro mundistas, como o Brasil.
Mas esses, ao menos, de vez em quando ainda são campeões do mundo...

Humor sueco

Que tal fazer uma musiquinha?

Se houver...

...por aí alguém que consiga fazer com que um dia tenha 48 horas, favor deixar aqui o contacto.

Mais do que o Festival da Canção ter sido ganho por uma banda de Hard Rock com ar de ter saído do Thriller do Michael Jackson, o que me preocupa a sério é que 100 milhões de pessoas tenham visto aquilo. Cum caraças!!

The show must go on

Empty spaces - what are we living for
Abandoned places - I guess we know the score
On and on, does anybody know what we are looking for...
Another hero, another mindless crime
Behind the curtain, in the pantomime
Hold the line, does anybody want to take it anymore
The show must go on,
The show must go on
Inside my heart is breaking
My make-up may be flaking
But my smile still stays on.
Whatever happens, Ill leave it all to chance
Another heartache, another failed romance
On and on, does anybody know what we are living for?
I guess Im learning, I must be warmer now
Ill soon be turning, round the corner now
Outside the dawn is breaking
But inside in the dark Im aching to be free
The show must go on
The show must go on
Inside my heart is breaking
My make-up may be flaking
But my smile still stays on
My soul is painted like the wings of butterflies
Fairytales of yesterday will grow but never die
I can fly - my friends
The show must go on
The show must go on
Ill face it with a grin
Im never giving in
On - with the show -
Ill top the bill, Ill overkill
I have to find the will to carry on
On with the -
On with the show -
The show must go on...

Digo-te adeus num gesto solitário enquanto ao longe desapareces num horizonte infinito de lugares e novas vidas.
Eu fico aqui, não para te esperar . Não irei mais atrás de ti. Volto-me para terra e tento perceber o meu caminho entre trilhos sinuosos e estradas aparentemente fáceis. Tu foste a minha estrada, mas nesse barco só há lugar para um. Como no meu espaço, agora.
Começo hesitante o meu novo percurso e, quem sabe, talvez um dia as nossas vidas se cruzem de novo sem estes atropelos.
Por isso prefiro não te dizer adeus... digo-te até já.

Fui ontem ver "O Código DaVinci". Preciso de esclarecer aqui que fui das poucas pessoas que leu o livro. É que, ao fazer a ronda por alguns blogs e respectivos comentários, parece que ninguém o leu. Pois eu li, com a agravante de o ter feito antes de se ter tornado um best seller.( Olha, acabei de ler um livro mesmo giro, queres que to empreste? _ Boa, dá cá...)
Li aquilo em dois dias e espantei-me quando, no Verão seguinte, as esplanadas e as praias estavam cheias de gente completamente absortas na leitura daquilo que, para mim, não passava de um livro engraçado não só pelo ritmo imposto mas pela concretização de lugares e factos supostamente históricos misturados com misticismo e religião. Mais me admirei com toda a polémica levantada pela pseudo-intocável igreja e seus seguidores acerca de um simples livro de ficção, e passei imune esta moda davinciana.
Voltando ao filme: Tenho um azar dos diabos. Embirro com o hábito provinciano de fazer intervalos nos filmes, acho que quebra o ritmo. Mas, como vivo nesta terra de ninguém, tive que gramar com dois. E, ou eu ando a precisar de trocar de óculos, ou máquina de projecção está avariada, ou a cópia era péssima e vi o filme um tudo nada desfocado.
Quanto ao filme himself, aconteceu como com todos os outros que vi depois de ter lido o livro no qual foi baseado: decepcionante, demasiado condensado e com a total ausência ou pouca importância dos pormenores que me levaram a gostar do livro. Ainda não foi desta...

Despojo-me de roupas e adereços e deito-me no chão de frios mosaicos. Liberto a alma, solto o pensamento e deixo-me ir para o nada. Porque nada sou. Apenas chão e corpo.
Quero ficar assim para sempre. Chão e nada, nada e corpo; frio.
Arrasto-me sem caminho traçado para onde o destino me leva. Inerte, amorfa, não quero saber onde estou. Nem se estou, sequer.
Apenas quero não sentir para sempre.

Foto de KONRAD GÖS

Entra em casa respirando o cheiro que lhe é tão familiar e os sapatos voam-lhe dos pés ainda a porta não se fechou. Doridos, os pés sentem agradavelmente o fresco do chão em contraste com o calor gerado por horas a fio de fashion shoes.
Põe a correr a água para uma hidromassagem e, enquanto a banheira enche, espalha velas ao acaso pelo quarto e casa-de-banho.
Bach vai tocando, relaxante, enquanto um copo de chá verde é pousado no chão.
Entra na água morna, envolvente. O corpo arrepia-se levemente. Fecha os olhos e deixa-se levar pelos sentidos; aspira o aroma das velas, sente o agradável sabor do chá, mergulha na música e envolve-se com a água que borbulha.
E dá consigo a rir pela simplicidade dos pequenos prazeres da vida.

Who Should Paint You: Pablo Picasso

Your an expressive soul who shows many emotions, with many subtleties Only a master painter could represent your glorious contradictions

What Artist Should Paint Your Portrait?

Hoje não me saiu da cabeça...

Blink 182 - I Miss You.mp3

Hey...

Um miserável post com um " Atchimmm" tem aqueles comentários todos, um post sério como este aqui em baixo tem...um.
Que é que se passa aqui?

Fátima...que Fátima?

Hesitei antes de escrever este post. Sei que vou tocar num assunto delicado mas, afinal, o blog é meu e escrevo o que me apetecer sobre o que me apetecer.

Fátima sempre me fez muita impressão. Não fui lá muitas vezes, é um facto, e nunca a um dia 13. Nada daquilo me agradava. A opulência da basílica contrastava com o ar dos visitantes, solenemente tristes. Chocava-me ( e ainda choca) as pessoas pagarem as promessas de joelhos, obra de uma Igreja que diz que condena esse tipo de atitudes por excessivas mas que por outro lado até prepara um pavimento para o efeito.
Cresci a ver passar à minha porta os peregrinos exaustos de pés em ferida, presos a promessas feitas por eles ou por terceiros em momentos de aflição. Nunca percebi o que leva uma pessoa a pensar que o facto de percorrer quilómetros a pé o vai ajudar a resolver um problema qualquer. Questão de fé, dirão muitos.
Mas, acreditando hipoteticamente que a coisa funcionava, não seria muito mais " normal" dentro dos padrões do catolicismo realizar uma boa acção qualquer em vez de uma caminhada?
Que tal fazer uma panela de sopa e ir oferecê-la a quem tem fome?
Ou dar abrigo a quem não o tem?

Há coisas que me ultrapassam por completo e este fenómeno é um deles. Mas, ao olhar para a televisão todos os anos neste dia vejo a ostentação das vestes clericais, o ar frio e distante de quem as usa, a parafernália de ornamentos ricos e acho que compreendo um pouco mais .

Eu gosto é do Verão...

Chegou o calor e o português transforma-se. O que não é necessariamente uma coisa boa, note-se.
A gaja tuga decide logo que, com o Verão à porta o cabelo precisa de umas luzes e vai a correr pintar as melenas. Lá fica o país cheio de loiras com sobrancelhas pretas e pele morena. Depois também acham que roupa é coisa que faz muito calor e desatam a comprar calças de cintura descaída e tops curtos de deixar o pneu sair em cada centímetro de pele à mostra, qual Bibendum que esse não usa roupa porque nunca lha deram. O toque final é o chinelito de enfiar no dedo ou a sandália de pé à mostra. Pé esse que, diga-se nunca viu pedicure na vida e mostra orgulhoso as peles secas e unhas maltratadas. Um must.
O gajo tuga também não é melhor. Bota o calçanito pelo joelho ou, horror dos horrores, bem acima do mesmo. A t-shirt, essa, é invariavelmente publicitária às coisas mais díspares, desde estores a cervejas, ou de pneus a lojas de electrodomésticos; em comum têm o tamanho: XXL. O boné é omnipresente; não sei bem para que serve, já que o usam tanto de noite como de dia.
E transpiram. Suam que nem porcos todo o dia e as marcas de suor são bem visíveis.
E depois o casalinho perfeito acha que pode andar assim em casa e no trabalho porque tá um calor do caraças, nem se pode! Ar condicionado é que não pode ser, entope-lhes o nariz!
Sinceramente, há multas por poluição visual que eram bem aplicadas… Ou uma ordem de deportação para países frescos.

Com licença...

ATCHIMMMM!!!

Pronto, agora é que me cuspi toda!

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Roubado à mari

Grafitti

A Carminho mora no terceiro esquerdo.
Quase adulta,talvez vinte anos, daquelas miúdas cheias de piercings e cabelo em crista no ar que sobem e descem as escadas sempre a correr, revelando uma energia invejável.
Até hoje era mais uma vizinha da qual apenas sabia o nome porque ouvi há uns meses a mãe a chamá-la.
Hoje de manhã, quando me levantei e abri o estore do quarto, a paisagem tinha mudado; na estrada, em pleno alcatrão, alguém tinha grafitado o seguinte:

CARMINHO, AMO-TE MUITO!

Não acho piada nenhuma a grafittis feitos em locais não próprios para o efeito, confesso.
Mas também percebo que, à hora do almoço, a Carminho se tenha cruzado comigo à porta do prédio com um sorriso de orelha a orelha.

Foi bom...

Logo amanhã que vou ver o mar depois de meses sem poder conversar com ele, o tempo resolve pregar-me esta partida. Se bem que passear na praia de casaco vestido e sapatos na mão, a sentir o vento nos cabelos e as ondas a salpicarem-me os pés também não é coisa que me desagrade de todo.
De qualquer forma, bom fim-de-semana a tutti.

Engraçadinhos...HUMPF!

Tens marcados na pele os sulcos do tempo como se de estradas da vida se tratassem.
Uma a uma, as rugas contam as tuas histórias, umas de que falas aos netos com um sorriso nos lábios e as outras, aquelas que guardas só para ti.
As marcas do tempo adoçam-te o rosto. Inspiras confiança, geras o respeito por onde passas. Viste partir quem amavas e guardaste a tua dor. Sobrevives aos que, da tua geração, vão deixando a vida e a quem te habituaste a dizer o último adeus. Aos poucos, ficas só, sentes que estás sozinha mesmo no meio de filhos e netos e as tuas rugas vão-te mostrando que, mais e mais, o fim se aproxima. Mas não tens medo. Sentes que cumpriste o teu papel na vida tão preenchida que tiveste. Recordas choros e sorrisos, o nascimento do primeiro filho, do primeiro neto...
Os teus pais, figuras longínquas e no entanto sempre tão presentes.
Foste criança, mulher, esposa, mãe. Foste tudo.
E, quando chegar a hora de fechares os olhos para sempre, irás fazê-lo com um sorriso de quem não tem medo do fim.

Conheço de cor cada pedaço do teu corpo e não me canso de o explorar, mais e mais, a cada momento que passa.
Deixo que os sentidos tomem conta de mim numa profusão de cheiros, sabores e emoções e deixo-me ir...
É macia e quente, a tua pele. Exploro-a com as mãos, com a boca, com o corpo. Rasgo-te com as unhas num esgar de sadismo, deixo-te contorcer numa dor misturada com prazer e depois entrego-me a ti, pequena e indefesa nos teus jogos de sedução.
Vens devagar para mim, sabes que isso me enlouquece, que quero sentir tudo de uma vez e tu dás-me apenas pequenas gotas para me veres arrepiada pela antecipação do êxtase.
Depois acendes-me a chama e então, juntos, escalamos caminhos até ao cume da montanha do prazer, onde um espectáculo de fogo de artifício interior espera por nós.

Foto de Luís Bombas

Poste de gaja 1

Ó pá, são tão lindassssssssssssssssssssss....

Sandalita com pulseira a condizer... um must!