novembro 29, 2007

Mudança de casa

Pois é. O Blogantes do Blogspot fica por aqui. A partir de agora, encontram-me no worldpress. É lá que estou à vossa espera.
Beijos.

Para quem não conseguir seguir o link:

novembro 28, 2007

Phone-ix

é o nome do primeiro operador móvel virtual português.
É impressão minha ou isto raia o mau gosto?
A minha filha, com 11 anos, compra regularmente a revista Super Pop. Passo com frequência os olhos pelo seu conteúdo e costuma ser o chorrilho de disparates acerca de actores de telenovelas e cantores de bandas pop de que as miúdas desta idade tanto gostam.
Na revista desta semana deparei-me, na página destinada ao correio a ser respondido, com a pérola que anexei acima.De notar que a criança em questão tem 14 anos. Se de alguma coisa isto serviu foi para uma séria conversa com a minha filha acerca do que ela achava do assunto e uma carta que irá ser enviada amanhã ao Director da revista, registada e com aviso de recepção.
Deixa-me simplesmente furiosa que se permita a circulação de revistas destinadas a idades tão susceptíveis e com tão bons conselhos, pelo que peço conselho a quem saiba qual a entidade a que poderei apresental queixa formal pelo incitamento a sexo entre menores.

novembro 25, 2007

Ventanias

O vento fustigava-lhe a cara de uma forma quase cortante, tal era a sua violência. Sabia-lhe bem, no entanto. Toda esta turbulência como que lhe entrava dentro da cabeça e arejava-lhe as ideias, soltando-as ao ar revolto que o rodeava.
Ergueu-se da pedra onde se tinha sentado momentos antes e tentou caminhar contra o vento. Em vão, as rajadas empurraram-no no sentido contrário e quase cai no chão.
Os próprios pensamentos que, momentos antes tinham esvoaçado, voltaram a entra-lhe na cabeça tornando-a de novo pesada, deixando-o triste.
Deitou-se então no chão, de olhos fechados, à espera que a ventania passasse.
Quem sabe talvez, um dia, pudesse levantar voo nela...

novembro 02, 2007

skin change

Às vezes apetece-nos mudar de pele. Ou mudar de sítio, de casa, de vida. Deixamos de nos sentir bem dentro de nós mesmos e gostávamos de ser outra pessoa, alguém por nós imaginado com uma vida supostamente ideal, na qual os pequenos (grandes) problemas do dia-a-dia aparentemente não existiriam.
E acordamos, de manhã, com essa persistente ideia que, aos poucos, nos vai fazendo sonhar ser outra pessoa e, simultaneamente, não nos deixa usufruir das coisas boas que, ao longo do dia, a vida real, a nossa, nos vai trazendo.

Até que um dia percebemos quão importantes são essas pequenas coisas. Um sorriso, um dia de sol, um acordar aninhado com um beijo pela manhã são, muitas vezes suficientes. E voltamos a querer a vida que temos todos os dias.

Bom fim-de-semana :-)