Carlos Paredes
Até há bem pouco tempo, eu não gostava de fado. Irritava-me o ar dos fadistas, principalmente os marialvas, quais galarotes a crescer à medida que o tom de voz subia.
Até que um dia o senhor ali da fotografia tocou, por casualidade, num CD em casa de amigos. Descobri a beleza do fado sem voz; melhor, de como se pode falar sem dizer uma palavra.
Sentir a emoção no dedilhar uma guitarra, que geme, chora, ri ou canta conforme o Carlos queria e sempre com aquele ar de que aquilo é a coisa mais fácil do mundo.
Já não tocava há alguns anos. Ou tocaria e tocará sempre que nós quisermos?
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial