março 29, 2006


Olha-me nos olhos enquanto me despes, devagar. Atira as peças de roupa uma a uma para o chão e cola o teu corpo ao meu. Sente como vibro de desejo por ti, deixa que sinta o toque quente da tua pele com os dedos.
Explora-me o corpo com as mãos, com a boca, com os olhos.
Invadamos o mundo dos sentidos até nos perdermos por completo um no outro, numa troca de extases e carícias mútuas.
Depois entra em mim. Quero sentir cada centímetro teu penetrar na minha intimidade até sermos um só, numa explosão de prazer conjunta; suor é sémen misturados, fruto de um prazer tão esperado .
Arfantes, fiquemos assim um pouco mais. Damos as mãos enquanto descansamos numa cumplicidade que só nós conhecemos. E, no fim, beija-me levemente os lábios antes de nos separarmos.
Porque, sabes, pode ser a primeira ou a última vez, pode ser apenas a única. Mas ali, naquele momento, tu foste inteiramente meu.

Imagem daqui

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