agosto 13, 2006


Quebro amarras, desfaço nós, solto laços.
Cambaleio sem controle, caio e levanto-me, tropeço e quase caio de novo.
Equilibro-me.
Inicio passos hesitantes rumo a destino desconhecido, solitário. Quem sabe?
(Re)aprendo a caminhar sem ajudas, auxílios, bengalas.
Aos poucos, a segurança volta aos meus pés e corro; corro veloz não importa para onde, pelo prazer de correr.
Solto-me quando te solto e te deixo ir.

9 Comentários:

Blogger SAM disse...

De facto, terei que voltar a dizer o mesmo que da primeira vez: as tuas palavras deixam-me sem palavras.

As tuas prosas mais poéticas são belíssimas!

10:28 da tarde  
Blogger Al Berto disse...

Olá:
Foi prazer vir aqui ver as tuas novidades.
Muito interessante.
Obrigado pela tua visita e comentário...eu voltarei regularmente.
Um abraço,


Novo artígo no EG.

11:47 da tarde  
Blogger mixtu disse...

caminhar... correr... cair...
todos caiem, o importante é levantar, de preferência sem auxilio... mas se o auxilio vier por bem...
soltar amarras... vou tratar de os ventos estejam de feição, que não hajam nortadas... palavra de mixtu

12:20 da manhã  
Blogger Parrot disse...

Ana,

Não conhecia e também gostei. :)

A palavra "recomeçar" é daquelas palavras especiais. Uma palavra difícil, mas de sentidos profundos.

Bjs

12:30 da tarde  
Blogger Ana disse...

Obrigada a todos :-)

4:50 da tarde  
Blogger JPS disse...

porque é que me reconheço aqui?

6:55 da tarde  
Blogger carteiro disse...

Só soltos podemos correr em diraccao à nossa liberdade!
Gostei muito do texto**

8:33 da tarde  
Blogger Ana disse...

zuco todos nós, em diferentes alturas da vida e por variado motivos, temos necessidade da mudança que refere o texto :-)

Postman, obrigada**

9:02 da tarde  
Blogger Diafragma disse...

Ohh.... é tão bom estar preso...

9:10 da tarde  

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