A primeira vez que acordou sozinho, sentou frio. Não estava habituado a dormir sem companhia na cama e a sensação foi-lhe, no mínimo, desagradável. Espalhadas pelo quarto, as roupas despidas na véspera já num estado de semi-inconsciência produzido pelo álcool, lembraram-lhe o serão passado a beber em frente à televisão num permanente zapping sem rumo definido.
Levantou-se e o contacto dos pés descalços com o chão frio fê-lo arrepiar, fazendo-o calçar apressadamente umas meias por ali achadas ao acaso.
Já na cozinha, espreitou o frigorífico (vazio) e optou por beber apenas água, numa vã tentativa de acalmar o fogo que lhe ardia no estômago.
O bilhete ainda estava em cima da mesa na posição em que o tinha largado ontem quando o leu, ao lado de uma chave.
A única palavra que continha:"Adeus".
Voltou para o quarto e para a cama. Afinal, não tinha ninguém à sua espera.
Levantou-se e o contacto dos pés descalços com o chão frio fê-lo arrepiar, fazendo-o calçar apressadamente umas meias por ali achadas ao acaso.
Já na cozinha, espreitou o frigorífico (vazio) e optou por beber apenas água, numa vã tentativa de acalmar o fogo que lhe ardia no estômago.
O bilhete ainda estava em cima da mesa na posição em que o tinha largado ontem quando o leu, ao lado de uma chave.
A única palavra que continha:"Adeus".
Voltou para o quarto e para a cama. Afinal, não tinha ninguém à sua espera.
1 Comentários:
Permite-me dizer:
- Pior de tudo é o fogo no estomago e o frigorifico vazio.
ai ai ai ....
Belo texto.
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