Era uma vez uma princesa.
Não era uma linda princesa , como nas histórias infantis. Era banal, igual aos milhares de pessoas com quem se cruzava todos os dias na rua. Porque esta princesa nem sequer vivia num castelo. Vivia numa casa como todos os outros habitantes do reino e trabalhava tal como eles. Mas esta princesa tinha um senão: nunca tinha visto a luz do sol; mais ainda, pensava que todas as pessoas eram como ela. E assim vivia feliz, entre o trabalho e a sua casa.
Até que um dia, ao caminhar na rua, apercebeu-se de algo diferente: uma ténue luz ( que ela não sabia que era luz) começou a iluminar os seus passos e ela começou a ver o que a rodeava. No princípio sentiu-se ofuscada, baralhada, sem saber como se deslocar nesta nova situação. A profusão de luz, cor e pormenores deixou-a confusa, baralhada sem saber o que fazer. Parou e, de súbito, sentiu uma mão no seu ombro e uma voz grave que lhe dizia ao ouvido: Vem, eu guio-te...
Instintivamente abriu os olhos e viu um homem a quem, soube de imediato, pertencia. Tudo nele ela tinha necessidade de sentir, de se partilhar com ele. Sorriu-lhe ( era a primeira vez que sorria) e deu-lhe a mão, confiando-se à sua presença como nunca se confiara a ninguém.
Caminharam assim juntos algum tempo até que, aos poucos, a princesa foi pressentindo que a luz estava a diminuir de intensidade. Agarrou com força a mão do seu Amor à medida que a escuridão ia avançando mas, quando a escuridão se tornou de novo total, sentiu-o esfumar-se sem lhe conseguir tocar, sem poder sequer dizer um Adeus.
Chorou até não ter mais lágrimas e depois seguiu o seu caminho como sempre: de cabeça erguida. Mas com um grande pedaço de si arrancado para sempre.
Não era uma linda princesa , como nas histórias infantis. Era banal, igual aos milhares de pessoas com quem se cruzava todos os dias na rua. Porque esta princesa nem sequer vivia num castelo. Vivia numa casa como todos os outros habitantes do reino e trabalhava tal como eles. Mas esta princesa tinha um senão: nunca tinha visto a luz do sol; mais ainda, pensava que todas as pessoas eram como ela. E assim vivia feliz, entre o trabalho e a sua casa.
Até que um dia, ao caminhar na rua, apercebeu-se de algo diferente: uma ténue luz ( que ela não sabia que era luz) começou a iluminar os seus passos e ela começou a ver o que a rodeava. No princípio sentiu-se ofuscada, baralhada, sem saber como se deslocar nesta nova situação. A profusão de luz, cor e pormenores deixou-a confusa, baralhada sem saber o que fazer. Parou e, de súbito, sentiu uma mão no seu ombro e uma voz grave que lhe dizia ao ouvido: Vem, eu guio-te...
Instintivamente abriu os olhos e viu um homem a quem, soube de imediato, pertencia. Tudo nele ela tinha necessidade de sentir, de se partilhar com ele. Sorriu-lhe ( era a primeira vez que sorria) e deu-lhe a mão, confiando-se à sua presença como nunca se confiara a ninguém.
Caminharam assim juntos algum tempo até que, aos poucos, a princesa foi pressentindo que a luz estava a diminuir de intensidade. Agarrou com força a mão do seu Amor à medida que a escuridão ia avançando mas, quando a escuridão se tornou de novo total, sentiu-o esfumar-se sem lhe conseguir tocar, sem poder sequer dizer um Adeus.
Chorou até não ter mais lágrimas e depois seguiu o seu caminho como sempre: de cabeça erguida. Mas com um grande pedaço de si arrancado para sempre.
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