Post intimista (nº não sei já quantos)
Já me disseram várias vezes aqui que tenho fixação por casas. E é bem verdade. Para mim, a casa é um espaço importante, onde nos despojamos de convenções sociais, onde não temos que esconder fragilidades ou angústias, ou até onde podemos mostrar de forma mais desinibida o nosso contentamento ou alegria. Vestimos roupas confortáveis, andamos descalços ou de chinelos velhos mas quentes e aprendemos a descontrair mal metemos a chave à porta.
Por tudo isto gosto de estar em casa, nem que seja apenas a vegetar e ver o tempo passar com a esplêndida sensação de não ter nada que fazer.
E o facto de estar a escrever em casa ou não, condiciona-me de tal forma que, com meses de distância, consigo dizer onde escrevi este ou aquele post. Estou hoje, pela primeira vez, a escrever num local que se vai tornando especial para mim. E, no final da noite, com o coração dividido entre a saudade de quem não está cá e o quão é bom estar aqui, tive necessidade de passar este sentimento para o papel . Porque ainda não perdi a esperança de, um dia, ter tudo ao mesmo tempo.
Desculpem o desabafo.
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