dezembro 13, 2005

No início era o Verbo..

E depois vieram os computadores.
De secretária, estáticos. E veio a Internet. Ali em casa, à mão de semear, abre-se um mundo novo. Um verdadeiro luxo.
E depois vieram os portáteis.
Começamos a levar a nossa vidinha informatizada dentro de uma pasta e, à noite, confortavelmente instalados, ligamo-nos ao mundo para ler, conhecer pessoas, trabalhar, aprender coisas novas ou simplesmente passear.
E depois vieram as placas 3G.
Temos internet em todo o lado, cada vez mais dependentes dela para tudo sem que nos apercebamos disso.
E depois veio o Homem. Ou, neste caso particular, a Mulher. E está uma semana sem internet porque se esquece da placa 3G no gabinete em Lisboa e, quando vai a Lisboa, se esquece do portátil em casa!
Uso a internet há 7 ou 8 anos, não posso precisar.
Fora o período de férias e alguuns casos pontuais em que tive as coisas mais ou menos programadas, nunca estive tanto tempo sem ela. E dei comigo a ter que fazer pagamentos no Multibanco, a passar os olhos pelos cabeçalhos dos jornais nas bancas, a escrever textos que estão em rascunho para depois serem aqui postos (ou não), a aproveitar as horas de almoço para, no emprego, poder vir ler os mails, a preparar trabalhos que estão inacabados por falta de fotos, a receber telefonemas " mas o que é feito de ti?" enfim, descobri que a minha dependência cibernáutica é um bocadinho maior do que eu supunha.
Agora, com tudo de volta ao normal, só posso soltar um sonoro " raimapartam!!!!"

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