novembro 25, 2005


O silêncio era total. Nem uma aragem corria e a neve, estática, mantinha-se em equilíbrios precários sobre as mais diversas superfícies.
Os seus passos ecoaram como trovões no meio da calma que a rodeava.
Parou.
Olhou para trás e viu as suas próprias pegadas a marcar a superfície anteriormente lisa da neve que pisava.
Aproximou-se da cerca, respirou fundo e saltou-a de um só folêgo.
Fundiu-se lentamente com a neve e tornaram-se uma só, moléculas unidas de água gelada.

1 Comentários:

Blogger Ana disse...

Obrigada.
Tb gostei bastante do teu blog.

4:56 da tarde  

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