Memórias subterrâneas
A semana passada andei de metro.
Coisa que não acontece muitas vezes, confesso. Sou um pouco avessa a transportes públicos.
Tarde, depois de jantar, as carruagens quase vazias, dei comigo a percorrer memórias de há muitos anos, acontecimentos que eram reavivados dentro de mim apenas pela visualização do nome da estação.
Picoas é uma das minhas favoritas: lembro-me de ir, no Natal, ao Imaviz com os meus pais e o meu irmão fazer compras. O cheiro daquele centro comercial e a cor da alcatifa estão tão presentes em mim como se a visita tivesse sido ontem; o Pai Natal deu um balão ao meu irmão que, heroicamente, o segurou num metro apinhado de gente, pequenito no meio da multidão, para depois o deixar fugir assim que chegámos a céu aberto.
Lembro-me de Alvalade também por causa do centro comercial, de ir à Sempre Em Festa comprar coisas que não se viam em mais lado nenhum.
O Rossio é, na minha memória, uma multidão de gente que entrava e saía das lojas desordenadamente.
Sete Rios é o zoo, Palhavã é o IPO e as muitas aulas que lá tive.
O Campo Pequeno era sempre feito a passo de corrida, atrasada para o Curry Cabral onde uma monitora de estágio não perdoava que se adormecesse por causa de uma noitada.
Cada estação tem uma memória própria, uma história para contar. Milhões delas , de pessoas que ali passam todos os dias, indiferentes. Sem se aperceberem que parte da sua história fica escrita naquelas paredes.
Coisa que não acontece muitas vezes, confesso. Sou um pouco avessa a transportes públicos.
Tarde, depois de jantar, as carruagens quase vazias, dei comigo a percorrer memórias de há muitos anos, acontecimentos que eram reavivados dentro de mim apenas pela visualização do nome da estação.
Picoas é uma das minhas favoritas: lembro-me de ir, no Natal, ao Imaviz com os meus pais e o meu irmão fazer compras. O cheiro daquele centro comercial e a cor da alcatifa estão tão presentes em mim como se a visita tivesse sido ontem; o Pai Natal deu um balão ao meu irmão que, heroicamente, o segurou num metro apinhado de gente, pequenito no meio da multidão, para depois o deixar fugir assim que chegámos a céu aberto.
Lembro-me de Alvalade também por causa do centro comercial, de ir à Sempre Em Festa comprar coisas que não se viam em mais lado nenhum.
O Rossio é, na minha memória, uma multidão de gente que entrava e saía das lojas desordenadamente.
Sete Rios é o zoo, Palhavã é o IPO e as muitas aulas que lá tive.
O Campo Pequeno era sempre feito a passo de corrida, atrasada para o Curry Cabral onde uma monitora de estágio não perdoava que se adormecesse por causa de uma noitada.
Cada estação tem uma memória própria, uma história para contar. Milhões delas , de pessoas que ali passam todos os dias, indiferentes. Sem se aperceberem que parte da sua história fica escrita naquelas paredes.
1 Comentários:
SINTO O MESMO...
10 ANOS DEPOIS DE NUNCA MAIS LA TER POSTO OS OLHOS E MUITO MENOS OS PES...:)E TAO BOM RECORDAR...
BEIJOS CRIS
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