Fim de ciclo
Dia cansativo, para culminar uma semana igualmente fatigante.
Para acabar o dia, a festa de final de ano da minha filha mais nova. Ansiava por este dia porque, quando "eles" estão de férias, acabo por estar muito mais liberta de horários e coisas do tipo " Já estudaste?" ou "Vai-te deitar que amanhã é ia de escola".
A festa, igual à de todos os anos, já tinha começado há muito quando cheguei para jantar. Enquanto esperava que o espectáculo que professores e crianças tinham preparado começasse, olhei para aquela escola que já foi minha e começou a invadir-me uma enorme nostalgia. Seria, provavelmente, a última vez que ali entrava. Quando são os filhos mais novos a acabar a escola tem-se essa sensação, acho. Não haverá mais ninguém a repetir aquela rotina.
São portas que se fecham para que outras se abram.
Fins de ciclo dolorosos, porque nesses momentos temos a perfeita noçao de quão rápido o tempo passa.
Olhei para ela, feliz no meio do colegas, uma vida inteira à sua espera sem que ela o saiba.
E apeteceu-me tê-la de novo nos braços, a minha bebé querida.
Não percebia porque é que as pessoas tiravam fotografias a outros miúdos quando a menina mais bonita do mundo estava ali, à frente deles.
E, quando já tarde a festa acabou e ela me deu a mão e disse " Vamos embora, mãe?", abracei-a com força e respondi: " Vamos, querida".
Lancei um último olhar à escola e viemos embora sem olhar para trás.
Para acabar o dia, a festa de final de ano da minha filha mais nova. Ansiava por este dia porque, quando "eles" estão de férias, acabo por estar muito mais liberta de horários e coisas do tipo " Já estudaste?" ou "Vai-te deitar que amanhã é ia de escola".
A festa, igual à de todos os anos, já tinha começado há muito quando cheguei para jantar. Enquanto esperava que o espectáculo que professores e crianças tinham preparado começasse, olhei para aquela escola que já foi minha e começou a invadir-me uma enorme nostalgia. Seria, provavelmente, a última vez que ali entrava. Quando são os filhos mais novos a acabar a escola tem-se essa sensação, acho. Não haverá mais ninguém a repetir aquela rotina.
São portas que se fecham para que outras se abram.
Fins de ciclo dolorosos, porque nesses momentos temos a perfeita noçao de quão rápido o tempo passa.
Olhei para ela, feliz no meio do colegas, uma vida inteira à sua espera sem que ela o saiba.
E apeteceu-me tê-la de novo nos braços, a minha bebé querida.
Não percebia porque é que as pessoas tiravam fotografias a outros miúdos quando a menina mais bonita do mundo estava ali, à frente deles.
E, quando já tarde a festa acabou e ela me deu a mão e disse " Vamos embora, mãe?", abracei-a com força e respondi: " Vamos, querida".
Lancei um último olhar à escola e viemos embora sem olhar para trás.
1 Comentários:
Emocionei-me muito a ler o teu post. Quem é Mãe sabe como traduzes bem sentimentos profundos que temos em relação às nossas crias. Beijos
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