Geração..pais?
Com um título tão generalista, poder-se ia falar de muita coisa.
Mas há uma coisa que me atormenta o espírito há já alguns anos e para a qual não encontro resposta. Cá vai:
Quando é que a geração que está hoje na casa dos trinta sai de casa dos pais?
Sim porque, se tirarmos aqueles que estão casados ( apesar de muitos destes estarem ainda em casa dos papás), quase ninguém tem casa própria.
E isto faz-me muita impressão. Com 30 anos precisa-se de privacidade, de autonomia, de ter vida própria. E esta gente troca tudo isto por cama, mesa e roupa lavada de borla, enquanto aquilo que ganham ( os que ganham, porque há muitos com essa idade ainda a fingir que estudam) é apenas para os trapinhos e vícios pessoais.
Um dia destes, ao ver um documentário americano surgiu a seguinte frase: ele é estranho; tem 23 anos, uma licenciatura e ainda vive em casa dos pais.
Eu sei que em Portugal é difícil arranjar emprego, que as casas são caras, que as rendas também. Mas o que me parece reamente é que esta geração não tem um mínimo de espírito de sacrifício e tem uma ordem de prioridades estranha. É que há uma altura da vida em que não se podem comprar todas as roupas de marca, os cd's e dvd's que queremos, bem como não podemos sair todos os fins de semana porque a night sai cara.
Mas podemos ter um cantinho modesto só nosso, entrar e sair quando queremos, decidirmos quando e como fazemos as coisas. Enfim, tomar decisões.
Coisa que estes meninos carecas e meninas celulíticas não estão interessados em fazer.
Só falta, na altura de votar em eleições nacionais, mandarem o papá ou a mamã porque... se deitaram tarde!
Mas há uma coisa que me atormenta o espírito há já alguns anos e para a qual não encontro resposta. Cá vai:
Quando é que a geração que está hoje na casa dos trinta sai de casa dos pais?
Sim porque, se tirarmos aqueles que estão casados ( apesar de muitos destes estarem ainda em casa dos papás), quase ninguém tem casa própria.
E isto faz-me muita impressão. Com 30 anos precisa-se de privacidade, de autonomia, de ter vida própria. E esta gente troca tudo isto por cama, mesa e roupa lavada de borla, enquanto aquilo que ganham ( os que ganham, porque há muitos com essa idade ainda a fingir que estudam) é apenas para os trapinhos e vícios pessoais.
Um dia destes, ao ver um documentário americano surgiu a seguinte frase: ele é estranho; tem 23 anos, uma licenciatura e ainda vive em casa dos pais.
Eu sei que em Portugal é difícil arranjar emprego, que as casas são caras, que as rendas também. Mas o que me parece reamente é que esta geração não tem um mínimo de espírito de sacrifício e tem uma ordem de prioridades estranha. É que há uma altura da vida em que não se podem comprar todas as roupas de marca, os cd's e dvd's que queremos, bem como não podemos sair todos os fins de semana porque a night sai cara.
Mas podemos ter um cantinho modesto só nosso, entrar e sair quando queremos, decidirmos quando e como fazemos as coisas. Enfim, tomar decisões.
Coisa que estes meninos carecas e meninas celulíticas não estão interessados em fazer.
Só falta, na altura de votar em eleições nacionais, mandarem o papá ou a mamã porque... se deitaram tarde!
2 Comentários:
Aqui está um post com o qual tenho que discordar, Ana.
Não vejo que os ditos trintões a que te referes tenham de algum modo dificuldades ou perguiça em sair de casa para ter vida própria. Vejo, isso sim, como um voltar ao passado em que, os filhos, de tanto amor que tinham aos pais, "tomavam" conta deles até ser velhinhos. Ora parece-me que notei que tu insinuavas o contrário... que seriam os pais a tomar conta dos filhos!!!
Haverá coisa mais gratificante para os pais do que viverem em casa de um licenciado, agora, tal como os génericos em relação aos medicamentos, auto-intitulados de "doutores"?
Imagina a satisfação para qualquer mãe, ir á mercearia do bairro (ao hiper não, porque as mocinhas da caixa, estão-se marimbando para quem é pai de quem)e dizer que vão buscar os cereais, os iogurtes ou até as cervejas (sim, porque alguns, nessa idade, já bebem cerveja...)para os filhos "doutores". Já imaginaste, por um momento que seja, o prazer de certos pais, elevarem o tom de voz, com as janelas abertas para que a vizinhança ouça, "Ò doutor/a... filho/a deixa a play station e anda prá mesa que a refeição está pronta!!!"
Não, acho que as pessoas a quem te referes, fazem-no por carinho e não por perguiça mesmo... Estão de tal modo imbuídos de espirito de missão que, ainda vais ver que vai ser a maior revolução a nivel de assistência social para com os idosos. Há ainda que acrescentar, em defesa da minha teoria, que o dinheirito dos respectivos ordenados que os tais trintões de quem falas auferem, vão direitinhos para as contas dos respectivos pais o que, tens de concordar, com as reformas miseráveis da maioria da população, é uma mais valia para tais agregados familiares. E tudo isto em troca de uma simples mesada. Mesada essa que para pouco mais dá do que carregar o telemóvel, atestar o depósito do carro, comprar umas roupitas e os tais DVD's e porque não, para as tais "night's" a que te referes, com jantares e discotecas incluidos. Sim, porque a vida não pode ser só tirar um curso para trabalhar, não é? Mas isto, é só a minha opinião, evidentemente que respeito a tua. bjs ;-)
Ana concordo contigo.
Conheço alguns meninos trintões nessas condições. Quem tem a culpa nestes casos é a mãezinha deles que acha que boa mãe é aquela que faz tudo o que o filho quer.
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