Dominguices e Amizades
Não gosto de domingos,nunca gostei. Pensar que se avizinha mais uma semana de trabalho deixa-me em absoluto estado de neura. Hoje, com a agravante de uma noite mal dormida ( para não dizer em claro) e a respectiva enxaqueca por insistir em ficar na cama a tentar conciliar o sono, para além dospensamentos negros que a noite traz.
O dia não augurava ser nada bom.
Lá fui votar e quando cheguei a casa descobri que tinha perdido um brinco. Logo "aquele" brinco! Ok, isto continuava a correr bem.
Fui arejar com a pequenita e os sobrinhos para o parque infantil, apesar do vento gélido que, curiosamente, me aliviou a dor de cabeça. Sentei-me num banco, ao sol, enquanto eles riam e brincavam no escorrega e nos baloiços.
O telemóvel tocou. Era a Susana. A Susana é daquelas amigas de sempre, que por circunstâncias da vida deixamos de ver regularmente, mas em quem pensamos todos os dias. Com quem sabemos que podemos contar. No ombro de quem choramos as lágrimas mais sentidas.
_ Olha, vim cá para votar e só me vou embora amanhã. Estás em casa?
_ Não, mas quando for passo aí para te ir buscar.
Assim o fiz. Eram 5 da tarde. Sentámo-nos na mesa da cozinha, a beber chá e a comer torradas, com a braseira ligada. E conversámos. Como não o fazíamos há anos, talvez desde o tempo da faculdade. Rimos, chorámos, trocámos segredos, fizemos confidências que só se fazem a pessoas em quem confiamos plenamente. Fomos de novo adolescentes de liceu, voltámos à infância que vivemos juntas. Recordámos algumas das muitas memórias que temos em comum.
Levei-a a casa da mãe às oito horas com o jantar por fazer, os miúdos a reclamar com fome e nós a pensarmos que poderíamos ter ficado ali o resto da noite que os assuntos não se esgotavam.
É bom ter amigas assim; se estivermos certas, ficam felizes por nós. Se errarmos, são as primeiras a dar-nos a mão e um abraço apertado onde sabemos que podemos chorar. É este o sentido da Amizade.
Obrigada, Susana.
O dia não augurava ser nada bom.
Lá fui votar e quando cheguei a casa descobri que tinha perdido um brinco. Logo "aquele" brinco! Ok, isto continuava a correr bem.
Fui arejar com a pequenita e os sobrinhos para o parque infantil, apesar do vento gélido que, curiosamente, me aliviou a dor de cabeça. Sentei-me num banco, ao sol, enquanto eles riam e brincavam no escorrega e nos baloiços.
O telemóvel tocou. Era a Susana. A Susana é daquelas amigas de sempre, que por circunstâncias da vida deixamos de ver regularmente, mas em quem pensamos todos os dias. Com quem sabemos que podemos contar. No ombro de quem choramos as lágrimas mais sentidas.
_ Olha, vim cá para votar e só me vou embora amanhã. Estás em casa?
_ Não, mas quando for passo aí para te ir buscar.
Assim o fiz. Eram 5 da tarde. Sentámo-nos na mesa da cozinha, a beber chá e a comer torradas, com a braseira ligada. E conversámos. Como não o fazíamos há anos, talvez desde o tempo da faculdade. Rimos, chorámos, trocámos segredos, fizemos confidências que só se fazem a pessoas em quem confiamos plenamente. Fomos de novo adolescentes de liceu, voltámos à infância que vivemos juntas. Recordámos algumas das muitas memórias que temos em comum.
Levei-a a casa da mãe às oito horas com o jantar por fazer, os miúdos a reclamar com fome e nós a pensarmos que poderíamos ter ficado ali o resto da noite que os assuntos não se esgotavam.
É bom ter amigas assim; se estivermos certas, ficam felizes por nós. Se errarmos, são as primeiras a dar-nos a mão e um abraço apertado onde sabemos que podemos chorar. É este o sentido da Amizade.
Obrigada, Susana.
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