maio 09, 2005



Psiu, vem cá_ disse ele, sorrindo e apontando o lugar a seu lado, no sofá.
Ela retribuiu o sorriso e sentou-se, encostando-lhe a cabeça ao ombro, enquanto ele passava o braço por cima dela , envolvendo-a.


Ficaram num daqueles silêncios cúmplices que só acontecem quando duas pessoas partilham a certeza de sentimentos recíprocos.
Naquele momento, todos os relógios do mundo pararam. O próprio tempo parou. A eternidade tomou conta deles e, mesmo quando se levantaram, uniu-os uma cumplicidade que lhes deixou a certeza de que, mesmo separados fisicamente por alguns momentos, continuavam unidos na sua essência.


Quando se despediram num abraço apertado, sabiam que a distância que os ia separar era tão relativa como o tempo de separação. Estariam sempre um com o outro.
E partiram com um sorriso nos lábios.

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