Primeiro penetrei a areia, devagar. Deixei que aqueles milhões de grãos quentes me fizessem cócegas enquanto ouvia o mar que me conhece tão bem.
Depois atravessei o areal. Vi pedras coloridas, cemitérios de algas e rochas a cheirar a iodo.
Andei quilómetros a pé à beira mar, deixando que o Oceano chamasse por mim em forma de música e espuma branca. Fugi-lhe, dançando com ele num vai-vém de ondas que me procuravam a cada instante, fazendo-as escorregar por entre os dedos dos pés.
Deitei-me na areia deserta e fi-lo esperar por mim.
Ouvia-o ao longe, num chamar de desejo insistente...
Despi-me e entrei nele, devagar. Arrepiei-me com o seu afago, desejei penetrar mais e mais.
E, devagar, fomos um só no momento em que mergulhei nele e me deixei envolver nas suas vagas salgadas, para sempre, numa cumplicidade que só existe quando sonhamos.
Depois atravessei o areal. Vi pedras coloridas, cemitérios de algas e rochas a cheirar a iodo.
Andei quilómetros a pé à beira mar, deixando que o Oceano chamasse por mim em forma de música e espuma branca. Fugi-lhe, dançando com ele num vai-vém de ondas que me procuravam a cada instante, fazendo-as escorregar por entre os dedos dos pés.
Deitei-me na areia deserta e fi-lo esperar por mim.
Ouvia-o ao longe, num chamar de desejo insistente...
Despi-me e entrei nele, devagar. Arrepiei-me com o seu afago, desejei penetrar mais e mais.
E, devagar, fomos um só no momento em que mergulhei nele e me deixei envolver nas suas vagas salgadas, para sempre, numa cumplicidade que só existe quando sonhamos.
1 Comentários:
Volta sempre, roque :)
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