Memórias de despedidas de Verão
( fotografia tirada com telemóvel)
A1.
Oito da manhã.
O nevoeiro invade-a, silenciosamente, trazendo de novo os fantasmas que tento afastar de dentro dela. Voltam depois de uma noite dormida entre pesadelos lógicos, com medos irracionais levados às últimas consequências.
Sabe o que a persegue, conhece à distância os sintomas.
O peito começa a apertar, as mãos ficam dormentes e a tremer,depois os tremores começam a percorrer o corpo todo, a cabeça lateja e, subitamente, sobe uma vontade de chorar tão intensa que acha que a única forma de tudo passar é bater com a porta e fugir.
Acelera, na tentativa de chegar a casa antes de se desencadear mais uma crise.
A bruma é cada vez mais forte e adensa-se dentro dela, cada vez mais. Começa a fazer respiração controlada, a tentar dominar a ansiedade, a dizer a si mesma que tem que se acalmar antes de tentar resolver a causa de tudo aquilo.
De repente, o nevoeiro cessa e o sol aparece, intenso, deixando-a encandeada por breves segundos. Respira com mais calma mas continua a andar depressa. Depressa demais, mas teve sorte desta vez.
Chega a casa e sobe as escadas a correr.
Toma um ansiolítico e deita-se sobre a cama.
Até a crise passar.
Oito da manhã.
O nevoeiro invade-a, silenciosamente, trazendo de novo os fantasmas que tento afastar de dentro dela. Voltam depois de uma noite dormida entre pesadelos lógicos, com medos irracionais levados às últimas consequências.
Sabe o que a persegue, conhece à distância os sintomas.
O peito começa a apertar, as mãos ficam dormentes e a tremer,depois os tremores começam a percorrer o corpo todo, a cabeça lateja e, subitamente, sobe uma vontade de chorar tão intensa que acha que a única forma de tudo passar é bater com a porta e fugir.
Acelera, na tentativa de chegar a casa antes de se desencadear mais uma crise.
A bruma é cada vez mais forte e adensa-se dentro dela, cada vez mais. Começa a fazer respiração controlada, a tentar dominar a ansiedade, a dizer a si mesma que tem que se acalmar antes de tentar resolver a causa de tudo aquilo.
De repente, o nevoeiro cessa e o sol aparece, intenso, deixando-a encandeada por breves segundos. Respira com mais calma mas continua a andar depressa. Depressa demais, mas teve sorte desta vez.
Chega a casa e sobe as escadas a correr.
Toma um ansiolítico e deita-se sobre a cama.
Até a crise passar.
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