setembro 17, 2005



Noite após noite, o sono é difícil de conciliar. Ou adormeço muito tarde ou acordo cedíssimo. São quatro ou cinco horas de descanso, interrompidas por acordares frequentes e sonhos ( mais pesadelos) diários. A última noite não foi diferente. Sonhei que, aqui onde moro, estava às compras numa loja que nem sequer cá existe e, ao espreitar à janela( que de repente já era em casa de um grande amigo e ele fazia anos), descubro que o meu carro desapareceu. Saio a correr e levo o resto do dia à procura do carro e não o encontro nunca. No meio da busca, telefona-me a minha mummy ( que vive aqui mas no sonho vivia em Lisboa), a chorar aterrorizada; tinha havido um ataque terrorista e andavam todos aos tiros pelas ruas. E eu mal lhe ligava e só queria saber onde estava o carro.

De repente, acordo. A minha filha está de pé, ao lado da minha cama. Aqueles olhos grandes e assustados : Mãe, ouvi tiros na rua... posso dormir contigo?
Deixei-a aninhar-se debaixo do lençol e abracei-a com força, até que adormeceu de novo. Eu já não consegui dormir mais. E, a primeira coisa que fiz quando me levantei , foi abrir o estore e verificar se o carro estava onde o tinha deixado na véspera.

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