Observo. Concluo. Afasto-me.
Encerro-me na concha onde ninguém me pode tocar.
Fico cerrada no meu mundo, na minha redoma de emoções e aperto firmemente os bordos para que não me invadam. Para que não me magoem.
Não quero. Não agora. Nunca mais.
Cá dentro sou eu e apenas eu, observando o mundo numa suave transparência mas sem me misturar.
Não me procurem, fico aqui. Para sempre.
Encerro-me na concha onde ninguém me pode tocar.
Fico cerrada no meu mundo, na minha redoma de emoções e aperto firmemente os bordos para que não me invadam. Para que não me magoem.
Não quero. Não agora. Nunca mais.
Cá dentro sou eu e apenas eu, observando o mundo numa suave transparência mas sem me misturar.
Não me procurem, fico aqui. Para sempre.
4 Comentários:
Não acredito que esse isolamento seja perdurável.
Ensino aos meus alunos que a concha só fica fechada, quando a maré está baixa.
Mas, Ana, a maré acaba, fatalmente, por subir.
Ana estás tudo menos isolada. Pessoas como nós não se conseguem isolar, dão-se demais, e por vezes isso extenuante. Bem procuramos conchas, mas elas são uma utopia.
Beijos fica bem.
oh... ficámos à espera que tenhas que crescer e apareças quando já não couberes em ti...
Se repararem bem, a concha está aberta ;-)
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