Passa horas no comboio, embalada pelo barulho característico enquanto desliza pelos carris. Percorre distâncias que se vão tornando familiares à medida que as semanas vão passando, eterna viajante sem casa e sem pátria em constante movimento entre dois destinos e a nenhum dos dois pertenço.
Está cansada. Fecha os olhos e adormece, enquanto sonha com aquele canto só seu, aquele barulho familiar de meter a chave na porta de casa.
Quando acorda, já passou há muito o seu destino. Sai do comboio atordoada, com pessoas que não conhece e para um espaço que não reconhece.
Casas, ruas, nada lhe é familiar.
Sorri e começa a percorrer os novos espaços. A casa vai ter que esperar.
É, agora, cidadã do mundo.
Está cansada. Fecha os olhos e adormece, enquanto sonha com aquele canto só seu, aquele barulho familiar de meter a chave na porta de casa.
Quando acorda, já passou há muito o seu destino. Sai do comboio atordoada, com pessoas que não conhece e para um espaço que não reconhece.
Casas, ruas, nada lhe é familiar.
Sorri e começa a percorrer os novos espaços. A casa vai ter que esperar.
É, agora, cidadã do mundo.
6 Comentários:
Mesmo sendo dois posts totalmente diferentes – cada um à sua maneira, é claro! – achei curioso que: primeiro eu posto um texto onde a estação de comboios é o cenário onde a vida de duas pessoas mudará por completo e tu, hoje, fazes um post sobre comboios. Ontem, escreveste um texto sobre a praia e eu, hoje, escrevo um também. lol
Estaremos em sintonia? Eh eh eh
Um beijo, Ana :-)*
boa noite,
é bom voltar a este blog
hoje não posso, mas amanhã venho ler mais com todo o gosto
um beijinho
alice
Nada como a nossa casa, mas também não existe casa como o mundo, o nosso mundo!
Beijo, até outro instante!
Bonito, muito bonito!
Gostei muito deste sonho no comboio...
Beijos,
Miguel
Mais um toque de inspiração pura. Mais um exemplo de como a Prosa por vezes toca a Poesia. Bom, muito bom.
Beijos
cores da vida, seremos gémeas separadas à nascença? eh eh eh beijos!
Obrigada, alice, um beijo para ti tb*
Louco, depende do estado de espírito, não é?
Obrigada, Miguel... tb gosto do que escreves**
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