Pequenos prazeres (2)
Saí do comboio e nuvens carregadas prenunciavam a chuvada que se avizinhava.
Desci as escadas da gare do Oriente e o cheio inconfundível de castanhas assadas invadiu-me as narinas. Segui-o, quase de olhos fechados, até ao vendedor.
As castanhas agora vêm dentro de folhas brancas, já não deve haver jornais velhos nem páginas amarelas. É pena. E custam 2 euros. Dois euros por dozes castanhas.
Mas a gula foi mais forte e, já na posse do ( ainda) tradicional cartucho, percorri as centenas de metros que me separavam do meu destino com as mãos sujas, a boca cheia de castanhas e um sorriso nos lábios.
Desci as escadas da gare do Oriente e o cheio inconfundível de castanhas assadas invadiu-me as narinas. Segui-o, quase de olhos fechados, até ao vendedor.
As castanhas agora vêm dentro de folhas brancas, já não deve haver jornais velhos nem páginas amarelas. É pena. E custam 2 euros. Dois euros por dozes castanhas.
Mas a gula foi mais forte e, já na posse do ( ainda) tradicional cartucho, percorri as centenas de metros que me separavam do meu destino com as mãos sujas, a boca cheia de castanhas e um sorriso nos lábios.
5 Comentários:
Como eu te compreendo. Aqui no Chiado agora quando saímos às seis horas é um cheirinho. Mas o preço é proibitivo, prefiro assar na minha salamandra. Adoro castanhas, é das poucas coisas que eu gosto da estação Outono/Inverno.
Beijos
um sorriso nos lábios
uma leve nostalgia
uma rapariga feliz
um outono mais...
beijos,
Miguel
O cheirinho a saudade...os cheiros lembram-nos de tanta coisa na vida...
Um bj sentido e bom fim de semana...
Desde que as castanhas tenham aquele sabor e consistência fixe, tudo bem...eu uma vez comi umas horríveis que nem conseguia tirar a casca sem as desfazer!
Costumo oferecer um cartucho de castanhas dessas a mim mesmo por S.Martinho, é tradição já.
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