Olha a chave minúscula, de aspecto frágil. Aperta-a na mão, tentado que aquilo que ela encerra não se evada, não se esfume em memórias.
Um dia há muito, muito tempo, quando aquela chave era nova, o céu era azul e as pessoas sorriam.
Hoje está ferrugenta, gasta. Torna a olhá-la.
Dá-lhe uma, duas voltas.
E deita-a fora.
Um dia há muito, muito tempo, quando aquela chave era nova, o céu era azul e as pessoas sorriam.
Hoje está ferrugenta, gasta. Torna a olhá-la.
Dá-lhe uma, duas voltas.
E deita-a fora.
11 Comentários:
Doce ana
já há demasiado tempo que por aqui não passava...
Mil perdões...
O mais engraçado é que este post lembra-me a vida.....
(não sei porque...)
Um beijo
Paulo
Magnífica metáfora. Poética.
Beijinhos, Ana
Não a posso deitar fora, Ana...
Esqueci-me a que fechadura pertence, esqueci-me o que encerra a fechadura perdida. Até o descobrir, guardá-la-ei.
Bom fim de semana. **
Nem tudo o que tem ferrugem é mau...acumula saber...experiências jamais esquecidas... que se podem guardar dentro do nosso coração...
Um beijinho e bom fim de semana
Onde encontras a chave certa? Sabes, aquela que te abre a porta para tudo aquilo que anseias na tua vida, sonhos, triunfos, etc. Deita-la-ias fora se já estivesse ferrugenta? É tudo tão subjectivo. Ou então eu devia de deixar aqueles medicamentos... material forte! Chiça! Fica bem #:!
Há chaves que são como pastilhas elásticas.
A vida tem tantas portas, tantas chaves... Lindo, este post.
Beijinhos
Surreaismo.
A chave na nossa mão e não sabemos como utilizá-la.
Querida Ana
Gostaria, de chave na mão, abrir portas de novos estados de alma...
Um beijo
Daniel
Olá Ana!
Voltei, pensando já haver coisas novas..
Beijo
Minha querida Ana,
tive um problema com o meu blog.
o novo endereço é:
http://josemiguelferrer.blogspot.com
beijos,
miguel
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