outubro 29, 2006


Percorro ruelas semi destruidas, escuras. A alma desfeita à procura de luz. Os passos ecoam nas pedras geladas e húmidas, onde o sol não penetra há muito, muito tempo.
Não há ninguém nessas ruas.
Nunca há ninguém...
São apenas labirintos de solidão que se entrecruzam para me confundir.
Páro.
O silêncio é total.
Deixo que o frio me invada e, aos poucos, transformo-me numa daquelas pedras que há pouco pisei.
Integro agora uma cadeia morta de rochas .
Companheiras.

5 Comentários:

Blogger Ana disse...

Ai, chamar poesia ao que escrevo toca as raias da heresia! :-)

10:34 da tarde  
Blogger Enfim... disse...

hummm gostei do blog, essas palavras são mt profundas lol.Bjs

11:03 da tarde  
Blogger anamoris disse...

Lindo! Que mais posso dizer, Companheira...
Beijos

9:24 da manhã  
Blogger rui-son disse...

Muito bonita imagem, tanto aquela que vejo ao ler-te, como aquela que juntaste ao texto.

8:31 da tarde  
Blogger Miguel disse...

Ana,

Nunca pares de caminhar ...!

Uma boa semana!
Bjks da Matilde e Cª!

9:10 da tarde  

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