dezembro 06, 2006

Salpicos


Há salpicos de ti em mim.
Uma rua, um cheiro, um gesto há sempre coisas que me trazem recordações.
Aquela música, aquele filme...
Tento agarrar os fragmentos, em vão.
Os salpicos são de mercúrio fugidio e escorregam-me por entre os dedos sem nunca se deixarem tocar.
Apenas quando fecho os olhos e te lembro os pedaços tomam forma e cor, ganham vida. Então tenho-te comigo e quero ficar para sempre assim, em sonho.

10 Comentários:

Blogger Miguel disse...

Sempre assim ...!

Bjks da Matilde e Cª!

9:53 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Muito bonito!
Beijos,
Miguel

11:38 da tarde  
Blogger Ana Fonseca disse...

O que as coisas boas da vida que acontecem têm de mau é essa brevidade... A fugacidade com que chegam e passam... acontecem num ápice... Há que estar atento para as guardar na memória! Gostei.... deste texto, como dos outros! Gosto de te ler e nem sempre venho aqui dizê-lo... Mas leio-te sempre! E gostei deste! Beijocas de Ana para Ana

5:59 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

« E assim desejo possuir em sonho, quem em vida já morreu...»

Recordei-me desta assim que li o teu texto, Ana... lindíssimo. **

12:23 da tarde  
Blogger Belzebu disse...

Os salpicos da memória sabem sempre tão bem!

Saudações infernais!

1:10 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

O sonho, sempre o sonho... :)

1:50 da tarde  
Blogger A. Pinto Correia disse...

Parece-me melhor, guardares bem dentro de ti esses pedaços de memórias. Dar-lhes finais felizes, no sonho. Mas seguir em frente, é imperioso, sob pena de sucumbirmos às lembranças.
Beijos, Ana

3:06 da tarde  
Blogger SOL disse...

Deixem de esperar o D. Sebastião cansado que está de tantas mães de Bragança que o perseguem pelas casas de libertinagem.
Amem o próximo e o amigo, o imoral e o bom samaritano, reproduzam-se como a santa igreja vos ensina.
Partilhemos a graça!

7:47 da tarde  
Blogger Unknown disse...

Por muito que tentemos fugir a memória não nos deixa escapar... são coisas do coração.

10:50 da tarde  
Blogger Naeno disse...

Ah, a saudade. Uma doença que nos acomete sempre que estaos consciente da vida, e pensamos nela. Ela um filme cuja película não se tem o menor controle, como se fosse descartável, passa uma vez e pronto. Como agulha de aplicar injeção.
Cadê o que eu fui, foi tão bom, cadê o domínio que já tive sobre o tempo e as horeas, escaparam-se pelos meus dedos.
Ah, vida que não mistura os dias, conta-os e os recolhe-os certeira.

Um beijo

Naeno

6:54 da tarde  

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