abril 08, 2007

Respira a plenitude do ar que a rodeia enquanto caminha, devagar, naquela madrugada fria de Abril. Da comunhão com a Natureza nascem assim laços fortes consigo mesma e não pára, não pára nunca, passo após passo, sem destino traçado no caminho e na Vida. O pensamento vai sossegando, substituindo as negras sombras pelo azul do céu e o verde das tenras plantas que brotam, ainda jovens ocupa-lhe plenamente os sentidos.
E segue, segue o estreito trilho que vislumbra ( no caminho ou na Vida?) sem olhar para trás. Por muito íngreme seja o caminho que a espera , aquele que já percorreu não pode ser trilhado duas vezes...