novembro 12, 2004

Linhas de amor nunca escritas a um amor nunca sentido

Quero dar-te todo o tempo, todo o espaço que precisas.
Não quero correr depressa numa relação que pode ser para toda a vida. Porque há amores que precisam de ir assim, devagarinho. Mas apetece-me sufocar-te de amor, mesmo correndo o risco de ficar sem ti. Porque senão sufoco eu com a intensidade do que sinto.

Mas vou ficar aqui. Quieta. Serena. À tua espera. Até dares o sinal. Até lá, adormeço a pensar em ti e acordo contigo no pensamento. Faço de ti a minha companhia diária, nos mais pequenos gestos rotineiros, nas músicas que oiço, nas viagens que faço.

E se o sinal não vier, seguirei o meu caminho com a dignidade que me resta. Porque essa, eu sei que nada nem ninguém ma tira. Porque gosto muito de mim.

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