Fim de tarde. Deitada em cima da cama, tenta conciliar o sono depois de um dia cansativo.
Os olhos começam a fechar, por fim, no meio de pensamentos conturbados que rapidamente se transformarão em pesadelos.
Antes de se deixar embalar no sono, começa a ouvir um ruído que, apesar de desaparecido há meses, lhe é familiar. Pingos de chuva caem no gradeamento das varandas, dando aquela sensação de conforto e companhia que tanto a consolam.
Abre os olhos. Pela janela, observa a água que começa a cair, primeiro tímida e depois em cascata celeste. Levanta-se e corre para a varanda. Aquele odor da terra seca acabada de molhar, de longe o seu cheiro natural favorito, invade-lhe as narinas juntamente com o calor que sai da terra seca de meses sem uma gota de chuva.
Estica os braços e sente a água fria, gotejante, a escorrer-lhe na pele. Não resiste e vai para a rua, descalça, deixando percorrer na pele os pequenos fios de líquido transparente. Rodopiando e dançando enquanto a chuva cai cada vez com mais intensidade. Ri-se enquanto vira o rosto para o céu e, ensopada, se deita no chão ainda quente.
Finalmente a tempestade passa e ela volta para casa, embrulha-se numa toalha felpuda e cai na cama num sono sem sonhos mas, pela primeira vez hámuitos meses, sem pesadelos.
Os olhos começam a fechar, por fim, no meio de pensamentos conturbados que rapidamente se transformarão em pesadelos.
Antes de se deixar embalar no sono, começa a ouvir um ruído que, apesar de desaparecido há meses, lhe é familiar. Pingos de chuva caem no gradeamento das varandas, dando aquela sensação de conforto e companhia que tanto a consolam.
Abre os olhos. Pela janela, observa a água que começa a cair, primeiro tímida e depois em cascata celeste. Levanta-se e corre para a varanda. Aquele odor da terra seca acabada de molhar, de longe o seu cheiro natural favorito, invade-lhe as narinas juntamente com o calor que sai da terra seca de meses sem uma gota de chuva.
Estica os braços e sente a água fria, gotejante, a escorrer-lhe na pele. Não resiste e vai para a rua, descalça, deixando percorrer na pele os pequenos fios de líquido transparente. Rodopiando e dançando enquanto a chuva cai cada vez com mais intensidade. Ri-se enquanto vira o rosto para o céu e, ensopada, se deita no chão ainda quente.
Finalmente a tempestade passa e ela volta para casa, embrulha-se numa toalha felpuda e cai na cama num sono sem sonhos mas, pela primeira vez hámuitos meses, sem pesadelos.
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