abril 27, 2006

Baixo os braços inertes , cansados e deixo que a dor se aposse de mim.
A corrente, forte, leva-me para onde não quero, as águas profundas e frias não mostram na escuridão o caminho que me espera. Não quero saber. Não preciso saber.
Deixo-me arrastar sem me importar com o destino, porque já nada me atemoriza. E nada me resta, senão apenas o deixar-me ir para um desconhecido que me é indiferente.

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