Há sempre o preto, a ausência de cor. Nele me refugio agora, como uma redoma construída do nada.
Não há tempo, apenas cor. Ou não-cor.
Escuridão dos sentidos. Olhos indiferentemente abertos ou fechados, navego num espaço que provavelmente nem existe.
E então vem o vermelho. Deambula. Ronda.
Agride-me com o seu fulgor. Recuso olhá-lo.
Insiste.
Confronta-me.
Não quero.
Absorvo-o.
Escuridão total de novo.
4 Comentários:
Olá...
Li e reli o texto! Realmente dá que pensar e podemos fazer diversas interpretações!
Um beijinho
Eu prefiro o preto para descançar, mas depois de acordar gosto de cor!!!
;)
Permite-me uma correcção.
Não leves a mal.
O preto não é a ausência de cor mas sim a junção de todas as cores.
Se quiseres fazer uma experiência junta as três cores primárias em quantidades iguais e vais obter o chamado preto pintura.
O branco é que é a ausência de cor. Se rodares uma roda das cores elas desaparecem e fica tudo branco.
O vermelho está ok. É uma cor quente, logo agressiva.
Beijinhos
Ana, tens a certeza?
Do que me lembro do liceu o branco era, de facto, a junção de todas as cores... e fizemos experiências que o comprovaram.
Andei a ver na net e encontrei sites que dizem isso mesmo.
Mas não é importante :-)
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial