julho 23, 2006


Há sempre o preto, a ausência de cor. Nele me refugio agora, como uma redoma construída do nada.
Não há tempo, apenas cor. Ou não-cor.
Escuridão dos sentidos. Olhos indiferentemente abertos ou fechados, navego num espaço que provavelmente nem existe.
E então vem o vermelho. Deambula. Ronda.
Agride-me com o seu fulgor. Recuso olhá-lo.
Insiste.
Confronta-me.
Não quero.
Absorvo-o.
Escuridão total de novo.

4 Comentários:

Blogger Sandra disse...

Olá...
Li e reli o texto! Realmente dá que pensar e podemos fazer diversas interpretações!

Um beijinho

2:16 da manhã  
Blogger pisconight disse...

Eu prefiro o preto para descançar, mas depois de acordar gosto de cor!!!
;)

11:48 da manhã  
Blogger AnaGarrett disse...

Permite-me uma correcção.
Não leves a mal.

O preto não é a ausência de cor mas sim a junção de todas as cores.
Se quiseres fazer uma experiência junta as três cores primárias em quantidades iguais e vais obter o chamado preto pintura.
O branco é que é a ausência de cor. Se rodares uma roda das cores elas desaparecem e fica tudo branco.

O vermelho está ok. É uma cor quente, logo agressiva.
Beijinhos

12:29 da manhã  
Blogger Ana disse...

Ana, tens a certeza?
Do que me lembro do liceu o branco era, de facto, a junção de todas as cores... e fizemos experiências que o comprovaram.
Andei a ver na net e encontrei sites que dizem isso mesmo.
Mas não é importante :-)

9:42 da tarde  

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial