julho 13, 2006

Sinto-te, mas não te consigo tocar. Ao longe, ris-te e chamas-me, sabendo que não te alcanço.
Viras-me as costas sem me dizer adeus, como se eu nunca tivesse existido.
Vejo passar a tua vida, da qual não faço parte, Vida em que és feliz sem mim.
Não faço falta, logo não existo.
Choro sem lágrimas uma dor que, de inexplicável, se torna insuportável.
Tento virar as costas mas não consigo, o meu olhar segue-te mesmo depois de deixar de te ver.
E acordo coberta de suores frios.
Sento-me na cama e olho para o lado.
Não estás.

7 Comentários:

Blogger ruth ministro disse...

Não há nada pior do que perder alguém que se ama... é um vazio, uma dor imensa que pintaste na perfeição. Mas é bom saber que voltaremos a amar, sempre.

Beijos

5:57 da tarde  
Blogger peciscas disse...

É claro que a dor da ausência existe e é real. E pouco adiantam as palavras de conforto. Temos que viver o desgosto até que ele se extinga.
Não faço falta, logo não existo - isso é que NÂO!

6:25 da tarde  
Blogger o alquimista disse...

Olha bem à tua volta, se calhar há coisas bonitas de que ainda não te apercebeste...

Um terno e doce beijo

1:15 da tarde  
Blogger Som do Silêncio disse...

Ai nina, gostei tanto do que li....
Beijoka grande.

1:31 da tarde  
Blogger Ana disse...

Tenho que esclarecer aqui umas coisitas...
Eu raramente escrevo sobre o meu estado de espírito. Aliás, o que escreve não é seguramente aqui publicado.
Os textos são inspirados numa imagem, numa conversa tida, etc.
Portanto, não tenham pena de mim eh eh eh

1:44 da tarde  
Blogger anamoris disse...

Então ainda escreves melhor do que eu pensava. É mais fácil escrever sobre coisas que já sentimos ou experimentámos. Ainda bem que não preciso mais de te consolar, fico descansada. Achava que sofrias demasiado. Hi! Hi! Hi!
Beijinhos e bom fim de semana

2:50 da tarde  
Blogger £ou¢o Ðe £Î§ßoa disse...

Opahhhh... depois de ver a tua explicação apetece dizer...

Tadita, tá triste, só, ninguém lhe liga!!

*Porque será que a ficção não é o primeiro impulso de quem lê, terá que ser reportado a nós o que escrevemos?
De certa forma vem de nós, de alguma maneira o que escrevemos sentimos, mas não se deve pensar logo á partida que é a cópia da nossa vida!
Tenho sempro um espirito aberto quanto a isso e por vezes estranho quem se expõe nos blogs, não se importanto de assumir que é a própria vida que retraram!

Um beijo para ti, até outro momento

Ahhh, é verdade... a vida tanto se saboreia aos poucos, devagarinho, como a correr atrás dela. Também é conforme o que se vive... tem coisas que não se vivem se não forem apreciadas devagariiiinhoooooo...

3:20 da tarde  

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