agosto 29, 2006

Apanho pedaços do chão, fragmentos dispersos de ti e de mim; memórias que se soltam em frases entrecortadas por sorrisos e olhares que falam sem necessitarem de palavras.
As saudades ficam: dos beijos que não foram trocados, das carícias que não se soltaram.
E tanto que ficou por dizer, por fazer...
Há momentos que são irrepetíveis pela magia que criaram mas outros haverá, necessariamente diferentes e não menos intensos, talvez.

Colo os pedaços, um a um, saboreando o que me trazem. Reconstruo um abraço. De despedida? De boas-vindas? Não importa.
Sigo com o olhar e percorro o meu caminho. Não igual ao teu, mas paralelo...

12 Comentários:

Blogger Daniel Aladiah disse...

Querida Ana
Um post especialmente belo. São pedaços de ti, pedaços de nós, que vão sendo espalhados por aqui... há quem os junte, há quem não consiga ver o todo, mas de alguma forma, uma imagem desfocada sempre se vislumbra...
Um beijo
Daniel

7:55 da tarde  
Blogger carteiro disse...

A vida nao passa mesmo de fragmentos e memórias...
Gostei especialmente da ultima frase.

8:26 da tarde  
Blogger Miudaaa disse...

Gostei... especialmente da vontade de apanhares os pedaços do chão e de acreditares. Se assim não fosse, não os Colavas... aos pedaçosss... um a um!!!
Beijo de miudaaa

12:10 da manhã  
Blogger O apicultor disse...

Em abstracto se anda por aqui…
A mestria não é estática. Fazemo-nos em pensamentos e momentos. Alguma obsessão de conteúdos. Nego as intenções curativa da mente perfeita. Olho-as respeitando um estado próprio comum, a tantos… Repetidas em emoções, com leituras, que jorram um despojamento linguístico com estados de alma isentos de patologias, sem regras ou doutores. Reflectir, acto de liberdade em sorrisos. É simples dizer que o tempo escasseia para distrair. Soltas e pensadas, as ilusões quem pensa assim. Andam distraídas, sobre o pintado de fresco nestes bairros de tantos escritos. Depois vem a ordem da perfeição que também não existe com defeito natural. As gargalhadas deixam de ter uso na ignorância generalizada. Difícil lidar com pessoas que julgam que ainda pensam no vazio. Não são cacos ou partes descritas, são mensagem que cada um partilha por bem, mas em abstracto, e dizemos e comunicamos.

3:38 da manhã  
Blogger croqui disse...

adorei o texto!
colar os pedaços resolverá a situação?!
talvez...
quem ama acredita!

11:52 da manhã  
Blogger ruth ministro disse...

Às vezes a melhor opção é mesmo guardar as memórias e seguir esse caminho paralelo, ou oposto, quem sabe... vamos caminhando passo a passo e descobrindo onde o destino nos leva.

Beijo

1:06 da tarde  
Blogger PreDatado disse...

E porque não lado a lado? Basta que os pedaços se colem nos sítios certos.

1:14 da tarde  
Blogger Flor de Tília disse...

Passei para deixar um beijinho. Tens um blog muito bonito. Quanto aos posts , muito interessantes.
Beijinhos

5:11 da tarde  
Blogger Miguel disse...

A vida é uma colecção dos bons e maus momentos ...

E o resultado dos caminhos que nós tomamos!

Bjks da matilde

5:16 da tarde  
Blogger teresa.com disse...

na verdade andam na mesma direccao...
gostei muito do novo template ;)
um beijinho

6:54 da tarde  
Blogger Ana disse...

Tantas respostas e eu sem tempo para aqui vir.
Beijos, beijos a todos!
E obrigada...

9:35 da tarde  
Blogger rui-son disse...

Gostei muito do texto.
As tuas palavras mexeram com os meus fragmentos, colado uns, separando outros. Agora só falta decidir se devo seguir um caminho paralelo ou um oposto.
Gostei mesmo muito do texto.

5:50 da tarde  

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