Nasceu sob o signo da Lua e nunca conheceu outro. Aprendeu a gostar da sua suavidade, da semi escuridão que o envolvia, da fresca aragem da noite.
Descobriu que é possível percorrer com segurança alamedas de sombras difusas com recantos onde, de vez em quando, se ouvem ruídos desconhecidos.
Até que veio o Sol, que primeiro o cegou e depois o consquistou com os seus raios quentes, a sua luz que revelava os mais ínfimos pormenores do que o rodeava. E esqueceu a Lua.
Um dia, o Sol foi-se embora, fugaz.
Ele, triste,resolveu fechar os olhos para sempre e viver em total escuridão, relembrando o tempo do Sol.
Nem viu a Lua que lhe abria os braços, lá no alto, para o consolar.
Descobriu que é possível percorrer com segurança alamedas de sombras difusas com recantos onde, de vez em quando, se ouvem ruídos desconhecidos.
Até que veio o Sol, que primeiro o cegou e depois o consquistou com os seus raios quentes, a sua luz que revelava os mais ínfimos pormenores do que o rodeava. E esqueceu a Lua.
Um dia, o Sol foi-se embora, fugaz.
Ele, triste,resolveu fechar os olhos para sempre e viver em total escuridão, relembrando o tempo do Sol.
Nem viu a Lua que lhe abria os braços, lá no alto, para o consolar.
4 Comentários:
Gostei muito da parte das sombras difusas. Muita pertinência. Abres os braços às palavras.
P.S. Estava a ler-te e simultaneamente recebi o teu comentário :) Obrigado!
é bonito mas triste e nada a condizer com uma sexta feira em que só me apetece estar bem disposto para para gozar o fim de semana
Gostei muito muito!
Lindo!
Escreves cada vez melhor!
Mil beijos e um fim-de-semana especial,
Miguel
Astrologia gay? :)=
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