Coscuvilhices
Eu sei que espreitar é um hábito muito feio. Sim, porque a senhora minha mãe deu-me uma esmerada educação. Mas tenho circunstâncias atenuantes. Passo a explicar:
Não gosto de hipermercados. Aliás, é um ódio quase fóbico; as luzes , a musiquinha ambiente, a amálgama de gente, deixam-me à beira de uma crise de ansiedade. E, por cá, as alternativas que restam são uns minimercados com preços exorbitantes, onde tenho que deixar o carro a quilómetros de distância e carregar as compras a pulso, para além de não terem um terço daquilo que preciso.
Resultado: tenho mesmo que ir ao hipermercado.
Tento minimizar as circunstâncias fazendo as compras num horário sui generis, vulgo perto da hora de fechar, quando a bela da dona de casa da calça de lycra acompanhada dum espécimen masculino de fato de treino ( Inverno) ou calções de banho ( Verão, apesar de eu viver no interior)e de no mínimo dois ou três herdeiros cópias fiéis dos " papis", consoante o sexo...ora bem, quando esta típica família portuguesa já se encontra no recôndito do seu lar, lá vou eu, carrinho em riste, adquirir os meus bens de primeira necessidade e mais alguns que os meus neurónios anti spam não filtram.
Pronto. E esta conversa toda serve para justificar o acto que dá o título ao poste.
Eu tenho que controlar esta maldita ansiedade. E como? Ora bem, espreitando discretamente os carrinhos de compra de quem passa. A hora não é a mais propícia, eu sei, mas ainda por lá aparecem umas verdadeiras incógnitas do consumismo.
Fico a conhecer hábitos alimentares ( e não só) de famílias inteiras com um simples olhar de relance ao carrinho de compras.
Sei, por exemplo:
Que a família "A" só compra produtos de linha branca mas, em compensação, gasta semanalmente 12 litros de sumol de ananás.
Que a mãe da família "B" acha que fica giríssima com uma tinta de cabelo que dá pelo nome de " vermelho violino". ( Existe mesmo, ok?)
_Que as criançolas da família "C" não comem um único iogurte, mas em compensação podem besuntar o pão com quilos de Planta.
_Que o chefe da família "D" acha que precisa de preservativos XL.
Ok, pronto, eu páro.
Não gosto de hipermercados. Aliás, é um ódio quase fóbico; as luzes , a musiquinha ambiente, a amálgama de gente, deixam-me à beira de uma crise de ansiedade. E, por cá, as alternativas que restam são uns minimercados com preços exorbitantes, onde tenho que deixar o carro a quilómetros de distância e carregar as compras a pulso, para além de não terem um terço daquilo que preciso.
Resultado: tenho mesmo que ir ao hipermercado.
Tento minimizar as circunstâncias fazendo as compras num horário sui generis, vulgo perto da hora de fechar, quando a bela da dona de casa da calça de lycra acompanhada dum espécimen masculino de fato de treino ( Inverno) ou calções de banho ( Verão, apesar de eu viver no interior)e de no mínimo dois ou três herdeiros cópias fiéis dos " papis", consoante o sexo...ora bem, quando esta típica família portuguesa já se encontra no recôndito do seu lar, lá vou eu, carrinho em riste, adquirir os meus bens de primeira necessidade e mais alguns que os meus neurónios anti spam não filtram.
Pronto. E esta conversa toda serve para justificar o acto que dá o título ao poste.
Eu tenho que controlar esta maldita ansiedade. E como? Ora bem, espreitando discretamente os carrinhos de compra de quem passa. A hora não é a mais propícia, eu sei, mas ainda por lá aparecem umas verdadeiras incógnitas do consumismo.
Fico a conhecer hábitos alimentares ( e não só) de famílias inteiras com um simples olhar de relance ao carrinho de compras.
Sei, por exemplo:
Que a família "A" só compra produtos de linha branca mas, em compensação, gasta semanalmente 12 litros de sumol de ananás.
Que a mãe da família "B" acha que fica giríssima com uma tinta de cabelo que dá pelo nome de " vermelho violino". ( Existe mesmo, ok?)
_Que as criançolas da família "C" não comem um único iogurte, mas em compensação podem besuntar o pão com quilos de Planta.
_Que o chefe da família "D" acha que precisa de preservativos XL.
Ok, pronto, eu páro.
1 Comentários:
Tu é memo kuska...
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